O mês de outubro começa com uma data muito especial: o Dia Internacional da Música, celebrado em 1/10. Esta data tem o objetivo de homenagear uma das formas de arte mais apreciadas pelas pessoas: a música, claro! E a ColliBooks aproveita para trazer dicas de como trabalhar esse tema em sala de aula, de forma complementar ao trabalho dos profissionais da área de saúde, com objetivo de promover a inclusão das crianças com deficiência e/ou com transtornos mentais ou psicológicos, tais como TDAH, ansiedade, depressão, etc.
ORIGEM
Antes, vamos te explicar a origem do Dia Mundial da Música. A data surgiu a partir de uma iniciativa da UNESCO, em 1975, através da International MusicCouncil – uma organização não-governamental, fundada em 1949, e que tem o objetivo de promover a paz e a amizade entre os povos com o auxílio da música.
COMO FAZER
Agora, vamos às dicas. A música tem muitas qualidades que podem ser exploradas em sala de aula para promover a interação e ajudar no desenvolvimento da garotada:
– Ela estimula o raciocínio, ajuda a desenvolver a memória auditiva e é eficaz para auxiliar na compreensão dos conteúdos, entre outros benefícios.
– As atividades musicais podem ser aplicadas em diversas disciplinas – basta usarmos a criatividade. É possível fazer música em grupo, utilizar objetos que fazem sons, criar paródias…
– O contato com a música desperta para a sensibilidade em relação ao ritmo, à melodia, ao verso e à poesia. É um universo ilimitado e revelador.
GARANTIR A INCLUSÃO
Se, de uma forma geral, a música traz tantos benefícios, imagine para os alunos com deficiência? Veja o que a música ajuda a promover:
Como aplicar a música em sala de aula:
DICA DE LIVRO
A Colli Books Editora indica o livro Como Música para os Ouvidos, que acaba de ser lançado pela renomada escritora Isa Colli. A escola foi escolhida como cenário para a história do menino Nicolas e seu amigo Joaquim. O título explora o tema do autismo para crianças, de maneira sensível e cativante, utilizando a música como recurso para criar uma narrativa envolvente.
A HISTÓRIA
Nicolas é um garotinho com autismo que era hipersensível ao barulho e preferia ficar isolado na escola, até conhecer o colega Joaquim. À medida que a amizade entre eles se desenvolve, Nicolas fica mais receptivo e Joaquim aprende a importância da empatia, do respeito e da aceitação das diferenças. O amigo apresenta a Nicolas o compositor Beethoven. A descoberta da música clássica traz um desfecho surpreendente, transformando o ambiente escolar.
“O livro tem uma abordagem muito cuidadosa ao mostrar os desafios do menino autista ao ingressar em uma escola regular. Eu fiz questão de ter a revisão de especialistas na área de saúde para que os educadores possam usar esse conteúdo de maneira segura e atualizada. A narrativa destaca a jornada do protagonista, sua família e os professores que o apoiam, demonstrando que a inclusão é possível quando há amor, compreensão e dedicação”, revela a autora Isa Colli.
Além disso, “Como Música para os Ouvidos” oferece uma visão valiosa sobre o papel dos educadores na inclusão de alunos com deficiência. Os atores que cercam Nicolas são apresentados como modelos positivos de professores que se esforçam para criar um ambiente escolar inclusivo e acolhedor.
INCLUSÃO NA PRÁTICA
A dentista Cláudia Faccioli é mãe de Enzo Gabriel, de 18 anos. O jovem, que tem síndrome de down, sempre teve a música como ferramenta complementar na escola e em atividades extras. O resultado não poderia ser outro: Enzo ama música e adora interagir com as pessoas por meio das canções e dos instrumentos musicais.
“Enzo só teve ganhos com a música, tanto na fala, como na elaboração de frases. Hoje ele adora fazer a cópia das letras musicais. Assim, toma consciência do que está cantando e aumenta o conhecimento do vocabulário e de todo o sentido da música. Além de melhora da fala, Enzo melhorou muito sua linguagem corporal”, diz Claudia, orgulhosa com os avanços do filho.
Veja abaixo fotos e um vídeo do Enzo no mundo musical.