No Dia Nacional das Abelhas, a Colli Books Editora mostra que esses insetos são essenciais para a existência da vida na Terra. Apesar disso, elas sofrem ameaça de extinção devido à ação predatória do homem.
Atualmente, existem cerca de 20 mil espécies no mundo e 3 mil no Brasil – elas polinizam 73% das plantas cultivadas no planeta, bem como 85% das plantas selvagens dependam, em algum grau, da polinização.
Por meio da polinização, as abelhas permitem a reprodução das espécies vegetais e aumento da disponibilidade de frutos e sementes para a manutenção dos ecossistemas.
Um levantamento encomendado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos indicou que 100% das espécies de amêndoas, 90% das maçãs e mirtilos, 48% dos pêssegos, 27% das laranjas, 16% do algodão e 5% da soja dependem das ações das abelhas para prosperar. Além deles, culturas de maracujá, melancia, acerola, melão, pêra, ameixa, pêssego, abacate, goiaba, tomate, café, canola e até de flores como os girassóis são altamente dependentes da polinização por abelhas.
Apesar de desempenharem atividades essenciais para a manutenção da biodiversidade e da cadeia alimentar, essas espécies estão ameaçadas devido aos desmatamentos, queimadas, uso de pesticidas, agrotóxicos, aquecimento global e alterações climáticas, alerta Daniel Calavalcante, Doutor em Tecnologia de Alimentos (site ciclovivo)
O que fazer para preservar as abelhas
De acordo com a ONG Bee or not to Be, existem algumas ações que as pessoas podem fazer para ajudar na preservação das abelhas: criar espécies nativas da sua região, plantar flores e árvores nativas que servem de alimento para elas e evitar o uso de pesticidas em praças e jardins são algumas opções.
Como conscientizar as novas gerações
Crianças e jovens precisam estar inseridos nesta luta em defesa das abelhas. É necessário trazê-los para esse debate a fim de mostrar que somente a ação do homem poderá salvar as abelhas da extinção.
Uma das estratégias para convencer a juventude a levantar essa bandeira é por meio da literatura. A escritora Isa Colli lançou uma coleção na qual as abelhas Vivene e Florine são as protagonistas que têm a missão de cuidar do planeta e evitar a própria extinção.
Confira os livros:
“Vivene e Florine em: O Pirulito das Abelhas“ é uma fábula sobre o início da fábrica de doces de da dupla, que habita Moinho, uma aldeia incrível, onde as chaminés exalam cheiro de açúcar. A partir de uma ideia do grilo, elas desenvolvem um doce colorido e saboroso, que se torna um sucesso. Para concorrer com as abelhas, o macaco se apropria da receita, mas o destino muda seus planos. Com a preciosa ajuda da toupeira, ele se torna fabricante de bananada e de paçoca. Mas falta a ele o perdão das abelhas. Afinal, ele havia surrupiado a fórmula de sucesso das empresárias. Conseguirá o macaco se desculpar? Vivene e Florine perdoarão o concorrente pelo furto da receita? Uma obra que ressalta a importância da boa relação com a natureza e a necessidade de manter o respeito e a ética no convívio social e profissional.
“Vivene e Florine e suas descobertas na Amazônia” – Depois de alcançar sucesso com a fábrica da aldeia Moinho, as abelhas Vivene e Florine vivem uma nova aventura. Durante um passeio na floresta, elas descobrem uma área completamente devastada pelos humanos, além de animais escravizados e doentes. Imediatamente, convocam a bicharada para informar sobre a catástrofe. E decidem, então, partir para a Floresta Amazônica, na América do Sul, ao encontro de animais especializados em reflorestamento, para pedir ajuda para salvar o Moinho. Lá, descobrem que a própria espécie está ameaçada de extinção.
“Vivene e Florine no fundo do mar” – Depois mobilizar a bicharada contra o desmatamento, as abelhinhas Vivene e Florine partem em busca de novas experiências ao redor da aldeia Moinho. Nesta aventura, elas realizam o sonho de conhecer o fundo do mar. Passam por um longo curso de mergulho para participar de uma excursão programada pelos peixes da região. Em um dia incrível, vivem muitas aventuras, mas também se deparam com lixo deixado pelos humanos e decidem agir.