Dia Internacional da Pessoa com Deficiência: literatura pode ser um caminho para falar de inclusão nas escolas

No dia 3 de dezembro celebramos o Dia Internacional da Pessoa com deficiência. A data, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma forma de promover a conscientização e divulgação de temas relacionados à população com deficiência, é comemorada desde 1992.

Acreditando sempre no potencial transformador dos livros, a Colli Books trabalha para que as escolas tenham na literatura uma ferramenta a mais para abrir caminhos, superar os desafios impostos por barreiras às pessoas com deficiência e garantir a inclusão escolar.

Dados disponibilizados no site Educa Mais Brasil apontam que uma das metas da Agenda 2030 da ONU é garantir a Educação Inclusiva para favorecer o desenvolvimento igualitário da população mundial. No Brasil, apesar do país ter apresentado um avanço nas últimas décadas, ainda é alta a diferença educacional quando o assunto é educação inclusiva. 

Segundo um relatório sobre Desenvolvimento e Desigualdade da própria ONU, 54% das pessoas com deficiência são alfabetizadas, enquanto 77% das pessoas sem deficiência sabem ler e escrever. O país possui 12,5 milhões de pessoas com deficiência, cerca de 6,7% da população. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para promover a inclusão, além de ter os espaços adaptados para receber alunos com todo tipo de deficiência e profissionais preparados para acolher os alunos, sugerimos a adoção de livros para trabalhar o tema em sala de aula.

Livros para falar de inclusão:

“Como Música para os Ouvidos” celebra o poder da música como ferramenta de transformação e inspiração com a história de Nicolas, um garotinho com autismo que era hipersensível ao barulho e preferia ficar isolado na escola, até conhecer o colega Joaquim. À medida que a amizade entre eles se desenvolve, Nicolas fica mais receptivo e Joaquim aprende a importância da empatia, do respeito e da aceitação das diferenças. O amigo apresenta a Nicolas o compositor Beethoven. A descoberta da música clássica traz um desfecho surpreendente, transformando o ambiente escolar.

“A Cadeira de Nayara” é uma obra tocante que narra a trajetória de uma menina cadeirante determinada a superar as barreiras impostas por sua deficiência física. Os leitores são convidados a refletir sobre como suas atitudes podem fazer a diferença na vida de outras pessoas, aprendendo que a inclusão vai além de meras adaptações físicas no ambiente escolar.

“A Árvore Dourada” aborda a preservação ambiental e o respeito às diferenças por meio de uma fábula encantadora.

O livro valoriza a inclusão e ensina o respeito que devemos ter com as pessoas com deficiência. Na história, Juca, o protagonista, é um garoto tímido com deficiência visual, e acaba isolado do convívio com outras crianças por causa de bullying, mas durante um passeio pelo pomar, ele embarca em uma aventura imaginária muito educativa.

E a sua escola, está preparada para trabalhar em um ambiente com acessibilidade, acolhimento e inclusão?

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